terça-feira, 23 de setembro de 2008

Nosso Brasil

Gasolina Super na Argentina o litro é 1,99 pesos (R$ 1,00)
Enquanto aqui...


Esta semana estive viajando pela metade sul do nosso Rio Grande do Sul e, em pouco mais de 100 km, fui abordado duas vezes pelo Exército Brasileiro que está fazendo uma pesquisa sobre as nossas estradas, questionando o fluxo de veículos, quanto se paga de pedágio, qual o motivo da viagem, entre outros.

Acredito que a intenção do Governo Federal é fazer um levantamento do custo- benefício das estradas pedagiadas, bem como apurar a necessidade de duplicação. Diante das condições das mesmas não há necessidade de pesquisa, pois dá para perceber a olhos nus que estão péssimas, apesar do alto custo.
A meu ver o governo brasileiro deveria solicitar uma licença do governo argentino para fazer uma pesquisa também no país vizinho e comparar àquelas vias com as nossas. Acredito que isso daria ótimo resultado. Para começar, comparar as condições das pistas, preço do pedágio, preço dos combustíveis, entre outros.

Vamos examinar alguns números do país vizinho: Gasolina comum na Argentina o litro é 1,99 pesos (R$ 1,00); Gasolina Super o litro 2,30 pesos (R$ 1,15); Gasolina Frangio especial o litro 2,89 pesos (R$ 1,45). Sem falar que o combustível lá tem alta qualidade, é puro, sem mistura.

Só para lembrar que a nossa gloriosa Petrobras exporta gasolina pura para a Argentina a preços módicos de R$ 0,65 o litro, enquanto nós pagamos em média R$ 2,69 por essas “garapas mixurucas”. E os pedágios? Na Argentina, as estradas pedagiadas tem terceira pista em muito boas condições e custa para cada 300 km o montante de 3,40 pesos ou R$ 1,70. Para nós gaúchos, é lamentável percorrer a mesma distância ao preço de R$ 28,00.
Entendeu agora porque sugeri a comparação?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eleições

Vivemos um momento, no mínimo, interessante no nosso país. Um período crucial pra todos nós. A eleição se aproxima e novamente assistimos nos meios de comunicação uma campanha contra a participação do cidadão que - de certa forma - contagia a todos. Político virou sinônimo de safado. A coisa não é bem assim. É verdade que existem políticos safados. Aqueles que se aproveitam desta mídia podre para colocar todos no mesmo saco, anestesiando a participação popular e política. Aliás, únicos meios que conhecemos para fazer a sociedade avançar em direção a justiça social. A mídia prega: “não tem saída”, ou “temos que escolher o menos pior”.
Será que não existem políticos sérios, bem intencionados e que realmente querem trabalhar por uma sociedade melhor, pessoas que acreditam na transformação desta sociedade, que almejam um mundo mais justo e igualitário para todos nós? Claro que sim. Mas é preciso ter mais cidadão de bem entrando na política, pois acredito que somente desta forma é que vamos transformar o que esta aí. Por outro lado é preciso que prestar a atenção, pesquisar o passado do candidato. O que e a quem ele defende. O cidadão deve ter consciência que o ato de votar é único e intransferível, delegar poderes para alguém cuidar dos interesses da população. Portanto nem pense em vender o seu voto. Valorize o importante ato de votar. Pergunto: - você contrataria alguém para cuidar dos seus interesses, alguém que você não conhece? Não procuraria saber sobre a sua idoneidade, da sua vida pregressa? Tenho a certeza que sim... Então vote consciente. Esta é a única forma de moralizar a política e transformar a sociedade!