segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Saude do Trabalhador


Mais uma audiência pública foi realizada do projeto (ALERTA), Atenção as Lesões por Esforços Repetitivos dos Trabalhares da Alimentação. Com o objetivo de dar visibilidade e ao mesmo tempo publicisar os resultados alcançados na pesquisa nos frigoríficos de carne bovina, foi realizado no dia 24 de agosto de2007, mais uma audiência publica na cidade de Alegrete, em parceria com a câmara de Vereadores, Sindicato da Alimentação de Alegrete e (FTIARS), Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul. Este projeto que tem origem no projeto (PISTA), também realizado pela FTIARS, no setor Avícola do RGS, tem a finalidade de levantar dados concretos, sobre a saúde dos trabalhadores no ramo da Alimentação no RS, buscando dar credibilidade a esses dados a FTIARS, estabeleceu parceria com a Universidade de Federal de Pelotas, e a Universidade Federal do Rio Grande do sul e o Instituto ITAPUY, o primeiro projeto chamado (PISTA), já teve a primeira etapa concluída, e surpreendeu negativamente, ao dados levantados pelos pesquisadores, pois encontramos situações bem piores do que imaginávamos dados esses que estão compilados em um livro de Autoria da FTIARS, coordenado pelo Professor, Paulo Albuquerque, da Universidade Federal do RGS, que tem o Titulo: DOENÇAS DO TRABALHADOR: A IRRESPONSABILIDADE SOCIAL DO CAPITAL. No debate realizado na câmara de vereadores de Alegrete, compareceram trabalhadores do setor de carne bovina, vereadores, médicos, fisioterapeutas, advogados, Secretario de saúde do município, presidente do Conselho Municipal de saúde, entre outros, sindicatos de varias categoria, onde apontaram e elogiaram a iniciativa do ramo da Alimentação do RGS, pelo o acerto de criar projetos como os supracitados, pois a doença ocupacional no mundo moderno vem se tornando epidemias, e afetando a vida de pais e mães de famílias, independente de categorias. Que já era tempo de pautar na sociedade este debate e responsabilizar os promotores desta desgraça, pois os trabalhadores ao ingressar no emprego para buscar a sua sobrevivência e dignidade não podem restar a eles, o prêmio de uma doença ocupacional, uma aposentadoria precoce, pois em muitos casos,estágios avançados da doença, não existe recuperação. Por outro lado, foram muito debatidas as responsabilidades, quem deve responder pelo infortúnio do trabalhadores acometidos por tais doenças, pois quando o trabalhador se dá de conta que esta doente já é tarde, e muitas vezes não tem a quem recorrer, pois a empresa simplesmente encaminha par o SUS, este por sua vez, atende muito mal. Os peritos dão alta ao paciente e através de laudos dizem que o trabalhador esta apto para voltar ao trabalho, à empresa sabedora da gravidade do problema, não aceita o de volta, ficando totalmente desprotegido, sem tratamento e sem salário, muitos entram em depressão. Durante o encontro surgiram muitas propostas, que foram acolhidas pela direção dos trabalhos que colocamos a seguir, também ficou claro que não estamos contra as empresas de nosso ramo, de que discordamos é a forma que o trabalho esta organizado. Que os projetos têm objetivos claros que é alterar o local de trabalho, promovendo mudanças necessárias de segurança, com jornadas e rítimos suportáveis pelo ser humano, sem assédio moral, e com ambientes e salubres, para que os trabalhadores possam ganhar o seu pão com dignidade.

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